SABOR, MUITO SABOR…

Foram os portugueses, no século XVII, trouxeram essa técnica de conservar alimentos usando o sal para o Brasil.
Foi então que os moradores do Nordeste começaram a usar  essa técnica para armazenar carne bovina e assim, criaram a Carne de Sol.

Ele continua sendo fabricado da mesma forma há¡ mais de 400 anos, de forma artesanal.


As mais antigas referências são do século XVII. 
Chegando à Bahia, em 1610, Pyrard de Laval elogiou:
“É impossível terem-se carnes mais gordas e tenras e de melhor sabor. Verdade é que são os mais belos e os maiores bois do mundo. Salgam as carnes, cortam-nas em pedaços bastante largos, mas pouco espessos, quando muito dois dedos de espessura, se tanto. Quando estão bem salgadas, tiram-nas sem lavar; quando bem secas, podem conservar-se por muito tempo, sem se estragar (…)”.

Não demorou muito para que o produto caísse nas graças do nordestino hoje é outro ícone da cultura tanto local quanto nacional.
Ela tem outros nomes como  Carne de Vento e Carne do Sertão.
Muitos pensam que carne de sol vai ao sol. Mas de fato ela não vai!
 A carne é salgada e o produto passa por um processo de secagem em local coberto e bem ventilado.

Muitos confundem Carne de sol com carne seca. 
A carne-seca é bem mais salgada se comparada com a carne de sol e 
há uma grande diferença no sabor.

Aqui no Restaurante,  nossa Carne de sol vem acompanhada de arroz, purê de banana da terra, feijão de leite (com um toque de leite de coco) e farofa de dendê.

Uma delicia!

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